Por força de um teste de DNA, dois americanos que ficaram presos por 30
anos foram inocentados e libertados nesta quarta-feira (3), na Carolina
do Norte, nos Estados Unidos. Os irmãos Henry McCollum, 50 anos, e Leon
Brown, 46 anos, foram condenados em 1983 pelo estupro e assassinato de
uma menina de 11 anos, na cidade de Red Springs. O exame foi realizado
recentemente pela agência do governo estadual em uma ponta de cigarro
encontrada ao lado do corpo da menina e comprovou a inocência dos
irmãos. O DNA é de Roscoe Artis, que morava a uma quadra do local do
crime. Uma semana após o assassinato da menina, Artis confessou ter
violentado e matado uma garota de 18 anos em Red Springs. Ele foi
condenado à morte, mas depois a pena foi reduzida para prisão perpétua,
que cumpre até hoje. Na época da prisão, McCollum tinha 19 anos na
época, e Brown, 15. Os advogados dos irmãos afirmam que eles confessaram
o crime depois de terem sido coagidos, e que as confissões eram
forçadas com adolescentes com problemas cognitivos, visto que ambos
tinham um QI abaixo de 51, realizado em testes. Apesar do histórico de
Artis e as semelhanças entre o relato de Artis e a morte da jovem, a
Justiça local manteve o foco nos irmãos. McCollum foi interrogado pela
polícia, sem a presença de advogado, e sob pressão, inventou como teria
atacado a menina "para que os policiais me deixassem voltar para casa".
Em um primeiro momento, os dois foram condenados à morte.
Posteriormente, Brown foi sentenciado à prisão perpétua.
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