A maneira com que os profissionais do programa Mais Médico
atendem aos pacientes recebeu aprovação de 90%. O dado foi divulgado
pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, em coletiva nesta quinta-feira
(4) e faz parte do balanço de um ano do programa. O estudo foi
encomendado à Universidade Federal de Minas (UFMG) e ao Instituto
Ipespe, que informou também os investimentos em atenção básica e em
vagas de medicina em universidades. Segundo Chioro, o levantamento fez
quatro mil entrevistas em 200 municípios do país entre 4 de junho e 6 de
julho. Para o estudo, 85% dos entrevistados consideraram os
profissionais competentes, e 80% revelaram satisfação em relação ao
acompanhamento médico. Os principais pontos, na avaliação da pesquisa,
dizem respeito à ampliação do atendimento, aumento do número de
consultas, presença dos médicos nas unidades básicas. Na fala Chioro
deixou implícito o interesse em aumentar a duração do programa, previsto
para ser encerrado em 2017, com prorrogação para mais três anos. "O
programa Mais Médicos não é um programa paliativo e muito menos tem
prazo de validade," disse. A meta é ir de 374 mil médicos em 2013 para
600 mil em 2026 e atingir a média de 2,7 profissionais por mil
habitantes. Quanto ao aporte empregado em Unidades de Pronto Atendimento
(UPA), foram investidos R$ 1,9 bilhão para construções e ampliações de
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O ministério diz que 363 UPAs já
foram construídas de 943 aprovadas. Em relação às residências médicas, o
ministro informou que já foram criadas 2.822 e até 2017 a proposta é
criar 12,4 mil.
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