terça-feira, 26 de maio de 2015
Prefeitos reclamam de exclusão na votação da reforma política na Câmara Federal
Canceladas as atividades da Comissão Especial da Reforma
Política, os prefeitos que participam da Marcha de Brasília estão
apreensivos sobre a votação do projeto, agendada para esta terça-feira
(26), com um novo relator. A expectativa dos gestores municipais é que
houvesse uma discussão sobre o tema antes da apreciação no plenário do
legislativo. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse
que a decisão de não votar a reforma política na comissão especial não
foi tomada por ele, mas pelos líderes partidários. “A comissão especial
tem uma representatividade que não expressa a proporcionalidade do
plenário, e o objetivo é que tudo seja votado”, disse. De acordo com a
presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria (PSB),
o receio é que os deputados votem o projeto com o mandato tampão de 2
anos, entre 2016 e 2018, sem o debate com os prefeitos. “Assim como os
agentes comunitários de saúde, os professores, todos aqueles envolvidos
nas votações sempre tiveram o direito de entrar no plenário. Como é que
agora os prefeitos, os líderes políticos locais, os vereadores não podem
ter acesso ao local de votação de uma matéria que vai diretamente estar
ligada ao município e a uma situação que vai impactar no próximo ano
nas próximas eleições”, lamentou Quitéria. “Eu acho que é, não só um
autoritarismo, mas uma falta de respeito com os líderes locais que
vieram para a Marcha para opinar”, criticou a dirigente.
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