
Foto: Reprodução / Atria Eenergy
A redução do custo e o incentivo à instalação de painéis
fotovoltaicos nos telhados das residências devem provocar uma importante
mudança na estrutura de fornecimento energético do sistema nacional
brasileiro, sinalizou, na semana passada, o presidente da Empresa de
Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim. Segundo ele, projetos
dessa natureza, chamados de geração distribuída fotovoltaica
residencial, podem representar o atendimento a 13% do consumo
residencial brasileiro em 2050. Hoje, esse número é de apenas 0,2%. O
potencial técnico para a geração de energia a partir de painéis
fotovoltaicos instalados em telhados de residências seria de 33 mil MW
médios, segundo Tolmasquim. "Olhando a tarifa atual, a energia
fotovoltaica já é viável e acreditamos que, entre hoje e 2019, o custo
da fotovoltaica continuará competitiva", afirmou o presidente da EPE. A
competitividade citada por ele é pautada pela redução do custo de
instalação de sistemas de geração e pela decisão do governo de isentar o
ICMS sobre o resultado líquido dos consumidores que geram a própria
energia. O resultado líquido viria da diferença entre o volume de
energia gerado e o montante consumido - não havendo a isenção, o
consumidor que gerava energia seria bitributado. Essa isenção permite
que, hoje, o custo da energia em projetos de geração distribuída
fotovoltaica seja viável para 57 distribuidoras do país.
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