
Brian
de Mulder, um belga filho de brasileira, foi condenado na Bélgica a
cinco anos de prisão por integrar as fileiras do Estado Islâmico, na
Síria, nesta quarta-feira (11). Mulder, de 21 anos, esteve ausente do
próprio julgamento, assim como outros membros do grupo, incluindo o
líder Fouad Belkacem, que foi condenado a 12 anos de prisão. De acordo
com a Folha de S. Paulo, Ozana Rodrigues, mãe de Mulder, culpa a
comunidade muçulmana local, em especial a organização radical islâmica
Sharia4Belgium, pela radicalização de seu filho. "Esse cara acabou com a
vida de muita gente, 12 anos é pouco tempo de cadeia. Ele tem de ser
castigado. Todo o mundo paga pelo que faz. Não coloquei filho covarde no
mundo. Se ele tiver matado alguém, sei que ele vai se confessar “,
disse sobre Belkacem e a culpa do filho. Na Síria, o jovem é conhecido
como "Abu Qassem Brazili" (Abu Qassem Brasileiro, em árabe) e é uma
figura de destaque, entre os estrangeiros na organização. De acordo com a
rede britânica BBC, o garoto escreveu aos parentes que "não são mais a
minha família" e que 'meus irmãos muçulmanos são minha família". 'Se eu
voltar a contatá-los, terão de estar de joelhos pedindo perdão e se
converter ao islã. Não vou voltar.' De acordo com a mãe, Mulder era um
jovem comum que gostava de ouvir Roberto Carlos, até que foi dispensado
do time de futebol em que jogava e entrou em depressão. Depois que foi
levado por amigos marroquinos à mesquita local, ele passou a se vestir
de maneira diferente e a exigir mudança de comportamento em sua família.
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