
Depois de completamente reformado e modernizado, adequando-se às normas federais de higiene, o matadouro municipal de Itabuna deve ser reaberto no início de setembro. As modificações feitas pela Afrisul (Abatedouro e Frigorífico Sul da Bahia Ltda.), empresa vencedora da licitação realizada no ano passado foram aprovadas pela Vigilância Sanitária e está pronto para colocar no mercado carne saudável para o consumo.
O
matadouro ganhou uma câmara frigorífica (que chega a três graus
negativos), uma câmara de congelamento para vísceras (que chega a 20
graus negativos), uma nova passarela de observação dos animais no
curral, nova estrutura para recepção de animais, cinco lagoas de tratamento de efluentes,
nova iluminação, além de uma subestação elétrica e caldeira. Também foi
realizada reforma no imóvel pela empresa concessionária e na área
externa a Prefeitura fez pavimentação e melhorou o acesso ao local.
O
matadouro terá capacidade de abater entre 240 e 300 animais por dia,
sendo 50 abates por hora. A reforma foi iniciada em abril e a
concessionária informa que investiu R$ 1,5 milhão em obras e
equipamentos. A Afrisul também assumiu a contratação dos trabalhadores
que já trabalhavam no matadouro antes de sua interdição pela Justiça.
Qualidade da carne
O
secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Lanns Almeida Filho,
comentou que o ganho com as modificações feitas no matadouro é bastante
significativo, tanto para a saúde da população
quanto para o meio ambiente. “E nós vamos acompanhar todo o processo
para garantir que essa qualidade seja a melhor possível”, afirmou Lanns.
Na
análise do coordenador da Divisão de Vigilância Sanitária da Secretaria
da Saúde, Antônio Carlos Carvalho, a nova estrutura atende à Portaria
nº 304, do Ministério da Agricultura, que determina os detalhes do abate
e comercialização de carnes. A diretora do Departamento de Gestão
do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Lanarrôse Lopes, adiantou que o
SIM manterá no matadouro um médico veterinário inspetor para fiscalizar
desde a chegada do animal até a saída da carne, agindo em parceria com a
Vigilância Sanitária.
O
Matadouro Municipal não passava por reforma há 14 anos e vai empregar
63 trabalhadores, 10 a mais que a equipe anterior. Os trabalhadores
serão capacitados e receberão todos os equipamentos de segurança que antes não eram utilizados.
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