O prefeito Claudevane Leite encontra-se em Brasília, onde
participa, juntamente com cerca de 4 mil gestores municipais, da 17ª edição da
Marcha dos Prefeitos, que tentam garantir um aumento de 2% no Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), um repasse que representa a parcela mais
importante do orçamento da maioria das prefeituras do País. Os prefeitos
reclamam de dificuldade até mesmo para pagar salários e manter serviços
básicos.
Durante a estada na capital, o prefeito de Itabuna mantém
contatos com autoridades federais, em busca de recursos para obras de
infraestrutura no município. Na terça, Vane esteve no Ministério das Cidades,
acompanhado do deputado federal Márcio Marinho (PRB), para discutir com o
Secretário Executivo da pasta, Carlos Vieira, a possibilidade de aprovação de
projetos cadastrados pela Prefeitura. No ano passado, Itabuna apresentou
projetos no valor de R$ 143,24 milhões para esgotamento sanitário e abastecimento
de água. Vane também esteve com o senador Walter Pinheiro (PT), que tem feito
gestões permanentes para que esta e outras reivindicações de Itabuna sejam
atendidas.
Segundo o prefeito, a sinalização dada pelo secretário
executivo do Ministério foi muito boa, aumentando a esperança de que até o
primeiro semestre de 2015 a Prefeitura possa começar a implantação dos projetos
na área de saneamento no município. Vane também vai ao Ministério da Integração
pleitear a liberação dis recursos que faltam para a conclusão da obra de
cobertura do canal Lava-Pés e de urbanização da avenida Amélia Amado. A última
parcela chegou em 2012, quando as obras foram paralisadas.
"Esta obra é cara e a Prefeitura não dispõe de dinheiro
para concluir ela com recursos próprios, por isso estamos insistindo com o
Ministério da Integração que mande fazer logo a avaliação técnica que está
pendente, para que os recursos possam ser liberados. Itabuna já foi por demais
prejudicada com esse atraso", disse o prefeito, que estará de volta a Itabuna
no final de semana. "Aqui em Brasília, o que temos visto são prefeitos
preocupados em como administrar seus municípios, com a falta de dinheiro que
atinge a imensa maioria das prefeituras. Se o governo federal não se
sensibilizar e mudar as regras, vai ser muito difícil manter os serviços e mais
difícil ainda fazer investimentos".
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